ÁREA DE IDENTIDADE ARTÍSTICA E CULTURAL

Disponível Exposição de Fotografia I Contacte-nos!

Esta Exposição de Fotografia é um trabalho resultante do Projeto INDIVERSO – Projeto (www.fenacerci.pt), que procurou consolidar a arte e a cultura como ferramenta determinante para a inclusão de Pessoas com Deficiência intelectual nas Cooperativas de Solidariedade Social.
Na sequência do desenvolvimento de um Workshop de Teatro com duração de 30 horas que contou com a participação de 13 pessoas provenientes de diferentes organizações associadas da FENACERCI, foi realizado um trabalho de captação de imagem que procurou, registar os processos inerentes à realização deste workshop e a forma como as pessoas que nele participaram, o vivenciaram.
Este coletivo de fotografias (20 fotografias com a dimensão de 50/70), encontra-se agora disponível para expor em qualquer organização que manifeste interesse em fazê-lo. Para tal, deverão V. Exas. entrar em contacto com a FENACERCI (Técnica Ana Rita Peralta), a fim de determinar o período e as condições necessárias para o efeito.

Download Portfólio da Exposição


A Arte e a Cultura são ferramentas determinantes na luta pelo direito à participação da Pessoa com Deficiência Intelectual.
A sua colaboração no preenchimento deste questionário é muito importante para a prossecução dos objetivos traçados pela Área de Identidade Artística e Cultural.
Conhecer os projetos artísticos e culturais das Associadas permite divulgar e/ou trabalhar de uma forma articulada com as organizações.
O sucesso do nosso trabalho depende da vossa colaboração.


A Área de Identidade Artística e Cultural tem por missão sensibilizar a comunidade para a importância da arte e da cultura nos processos de alargamento cultural determinantes não só para a integração das pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência, como também, para o desenvolvimento das suas capacidades criativas e habilidades.

Chamando a si a responsabilidade de estimular e aprofundar o conhecimento, fruição e confronto da comunidade com práticas artísticas desenvolvidas nas Cooperativas de Solidariedade Social, no cumprimento da sua missão, a Área de Identidade Artística e Cultural assume-se como facilitador e promotor de espaços e atividades integradoras e inclusivas, espaços de identidades, espaços educativos e lúdicos, espaços questionadores e desafiadores, espaço pensantes e criativos, espaços acessíveis.

O que pretendemos: Arte e Cultura para Todos!

Nas últimas décadas, as pessoas com deficiência têm empreendido uma importante luta pelo direito de experienciar a vida em comunidade e partilhar os seus sentidos. Constata-se assim, que não se deve esperar que as pessoas com deficiência estejam aptas a participar, dadas as limitações que decorrem da sua condição, mas que a oportunidade de participação plena é que favorece o seu desenvolvimento, bem como, a sua inclusão social.

A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência proclama que nenhuma pessoa pode sofrer qualquer tipo de discriminação tendo por base a deficiência e considera a deficiência como “um conceito em evolução” resultante “da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras altitudinais e ambientais que impedem a plena e efetiva participação dessas pessoas na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

A prática da inclusão social assenta em princípios como: aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação e participação. É esta última que permite que a pessoa exerça o seu direito à cidadania, desfrutando de todos os bens sociais e culturais e a interagir com o mundo com autonomia e dignidade.

Consciente desta realidade e da importância que a Arte e a Cultura representam para a afirmação destas pessoas na sociedade, bem como, da riqueza cultural das práticas que ao longo de 20 anos tem vindo a ser desenvolvidas e que convidam ao entendimento das pessoas com deficiência para além dos limites da sua deficiência, entendeu a FENACERCI apostar na criação de um núcleo cujo trabalho permita:

  • Minimizar as barreiras á aprendizagem artística e à participação social e cultural das pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência;
  • Explorar e desenvolver por via da expressão artística e cultural, a singularidade e a individualidade das pessoas com deficiência reforçando assim, a importância das mesmas para o enriquecimento social e comunitário;
  • Promover a acessibilidade artística e cultural por via da produção de informação e divulgação reduzindo assim, as barreiras á participação.

Responsável: Ana Rita Peralta – anaritaperalta@fenacerci.pt

ÁREA DE IDENTIDADE ORGANIZACIONAL, COMUNICAÇÃO E MARKETING SOCIAL

Trata-se de uma Área cuja missão fundamental é promover e dinamizar a imagem e papel da Fenacerci junto das Associadas, das Organizações Congéneres, dos Patrocinadores e da Opinião Pública em geral.
A ideia base é reforçar a identidade da organização, afirmando o seu peso como marca e potenciando dessa forma um reconhecimento claro, quer do ponto de vista associativo, quer social.
Trabalha as questões da identidade organizacional, nomeadamente a imagem nas múltiplas dimensões que este domínio pode assumir e a ética organizacional, os eixos fundamentais de comunicação interna e externa e a dinâmica de Marketing Social.

Responsável: com.marketing@fenacerci.pt

ÁREA DE INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

A missão fundamental desta Área é supervisionar as dimensões de investigação, inovação e desenvolvimento, no quadro da ação desenvolvida pela Fenacerci. Nesta linha, compete-lhe supervisionar toda a atividade de projeto, desde a fase de candidatura à fase de avaliação, em articulação direta com os respetivos responsáveis e com a técnica administrativa nomeada para prestar assessoria e/ou apoio a Área.

Compete-lhe ainda pesquisar, analisar e propor novos domínios de intervenção para a Federação, independentemente de corresponderem ou não a novas linhas de financiamento.

Responsável: smarques@fenacerci.pt

ÁREA DE FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

A missão fundamental desta Área é organizar promover e avaliar toda a atividade de caráter formativo, interno ou externo, promovida a partir da Fenacerci. Integra ainda uma dimensão vocacionada para a qualificação organizacional, designadamente ao nível da auditoria e certificação de qualidade.

Responsável: sara.neto@fenacerci.pt

ÁREA DE COOPERATIVISMO E ECONOMIA SOCIAL

Esta Área decorre do reconhecimento da necessidade de consolidar, na Federação, uma área virada para o aprofundamento da dimensão cooperativa, no quadro alargado da economia social. Compete a esta área, individualmente ou em articulação com outras áreas, supervisionar e/ou dinamizar toda a ação da Federação no domínio do fomento e qualificação da ação cooperativa, a dinamização da intercooperação e a interação e representação técnica nas esferas de debate e decisão nas matérias associadas a estes domínios, quer a nível nacional, quer internacional.

Responsável: Ana Rita Peralta – anaritaperalta@fenacerci.pt


O que é o Cooperativismo?

Conjunto de princípios que preconizam a colaboração e a associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, a fim de obter vantagens comuns nas suas atividades econômicas.
O associativismo cooperativista tem por fundamento o progresso social da cooperação e do auxílio mútuo segundo o qual aqueles que se encontram na mesma situação desvantajosa de competição conseguem, pela soma de esforços, garantir a sobrevivência.
Como facto econômico, o cooperativismo atua no sentido de reduzir os custos de produção, obter melhores condições de prazo e preço, edificar instalações de uso comum, enfim, interferir no sistema em vigor à procura de alternativas a seus métodos e soluções.

Os 7 Princípios do Cooperativismo

Adesão livre e Voluntária
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminação de sexo ou gênero, social, racial, política e religiosa

Gestão Democrática
As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau, os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto)

Participação Económica
Os membros contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros podem receber, habitualmente, havendo condições econômico financeiras para tanto, uma remuneração sobre o capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades: desenvolvimento da cooperativa, possibilitando a formação de reservas, em parte indivisíveis; retorno aos sócios na proporção de suas transações com as cooperativas e apoio a outras atividades que forem aprovadas pelos associados.

Autonomia e Independência
As cooperativas são organizações autónomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa.

Educação, informação e Formação
As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativo. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.

As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

Interesse pela Comunidade
As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros.

Ênio Meinen extraído da obra “Cooperativismo Financeiro, percurso histórico, perspectivas e desafios”. Autores Ênio Meinen e Márcio Port. Editora Confebras, 2014.

Tipo de Cooperativas

Cooperativas de Trabalho e Serviços
Agrupam trabalhadores que se associam para produzir bens ou serviços para uso mútuo ou visando ao mercado. Segundo a legislação brasileira, considera-se cooperativa de trabalho “a sociedade constituída por trabalhadores para o exercício de suas atividades laborativas ou profissionais com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação, renda, situação socioeconômica e condições gerais de trabalho

Cooperativas de Consumo
Cooperativas de Pesca
Cooperativas de Produção Agrícola
Cooperativas de Pesca
Cooperativas de Crédito
Federação de Cooperativas – Um número plural de cooperativas que se juntam para enfrentar uma dificuldade comum.

Economia Social

A Economia Social oferece bens ou serviços que correspondam a necessidades sentidas pelos indivíduos a que se destinam, independentemente da sua rentabilidade económica intrínseca, procurando que essa oferta seja efetuada optimizando a relação qualidade/preço.
Acresce que, numa organização da economia social, deve existir a preocupação de fomentar a participação no processo de decisão organizacional por parte dos seus membros, dos utilizadores, dos assalariados e também de outros agentes que eventualmente lhe estejam associados (stakeholders) Finalmente, deve existir sempre uma preocupação com a solidariedade. Neste sentido – pese embora as diferenças de natureza, missão, dimensão, modelo de gestão, sector de actividade etc. – todas as organizações que integrem a Economia Social, terão de apresentar duas características: uma preocupação com os indivíduos e a concessão de uma importância primordial aos aspectos sociais. Consequentemente, as organizações que integrem a Economia Social deverão convergir num conjunto de aspectos, dos quais será de destacar: • O respeito pela dimensão humana. • O combate à exclusão social. • A vontade de promover espaços de realização individual. • Uma visão democrática e participada da organização. • Uma visão da missão organizacional que a encastra no tecido social (sem a reduzir a uma mera unidimensionalidade económica). • Autonomia de gestão. • Primazia das pessoas e do trabalho sobre o capital. • Assumpção de responsabilidades, quer individuais quer colectivas. • O desenvolvimento de um elevado grau de capital social.
A Economia Social integra as seguintes entidades: Associações, Cooperativas; Mutualidades; Misericórdias; Fundações e Outras Entidades.

ÁREA DE RECURSOS E MEIOS

CR – CENTRO DE RECURSOS:

Na dimensão Centro de Recursos, este tem por missão fundamental organizar e gerir todo o espólio documental da Fenacerci, designadamente livros, vídeos, fonogramas e outros documentos de natureza técnica, didática e pedagógica, designadamente produtos decorrentes de projetos. Compete-lhe ainda divulgar, dinamizar e supervisionar o acesso externo ao espólio documental da FENACERCI. Ao nível da testoteca, compete-lhe gerir e pôr à disposição os testes disponíveis e promover a elaboração e/ou aquisição de outros. Este domínio funcionará como Centro de Recursos, aberto às Associadas e, em circunstâncias a definir casuisticamente, ao exterior.

Ver Centro de Recursos
ST – SUPORTES TÉCNICOS:

Na dimensão, suportes técnicos, tem por missão dinamizar e supervisionar os suportes técnicos de apoio ao funcionamento interno, designadamente a rede informática e os audiovisuais, e desenvolver estratégias de aprofundamento de ajudas técnicas, para posterior divulgação pelas associadas. Compete-lhe ainda a supervisão e gestão da Unidade Aventura, com todo o equipamento que lhe está afeto.

Ver UMA

Responsável: rui.monteiro@fenacerci.pt

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